terça-feira, 17 de junho de 2008

Acorrentados.


Acorrentados.

Estamos na vida.

Na vida que nos foi traçada.

Pelos Deuses das convivências morais.

E ainda pelos nossos laços eternos.

E no correr de nossa existência buscando o aperfeiçoamento.

A distância nos fez.

Abrir os olhos para a vida.

Que se define.

Que se entrega.

Num desenrolar curioso.

E muitas vezes achamos interessante.

A separação, as partidas, os desencontros.

Acorrentados permanecemos.

Contrariando as leis.

As leis do universo.

As leis religiosas.E em ultima analise.

A vida como éla é: Misteriosa e até traiçoeira.

E por demais bela e sutil.

Acorrentamos as esperanças.

Acorrentamos as necessidades.

Acorrentamos as prioridades que criamos.

Acorrentados estamos:

Na memória de nosas vidas.

Acorrentados as musicas que fizeram parte do passado

(Soleado, Trem das sete).

Acorrentados a nossos corpos que clamam e reclamam a presença.

Ainda estamos acorrentados a nossas almas e espiritos se assim queira definir.

Ha um instante. Há um sabor.

Há um amor. Há conexão.

Há permanencia. Há saudades!

E muito mais a união eterna pela vida a dois.

Acorrentamos num passado longiquo.

E permanecemos.Só se ama quem espera.

Quem espera é porque ama.

E amamos bastante.

Ame me pouco, pode ser pouco o suficientepara que

eu seja muito feliz e te faças feliz

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